28 de junho de 2011

Sobre laços...


Crie laços com pessoas que lhe fazem bem e desfaça os nós que lhe prendem àquelas que já foram significativas mas que infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser.

Nó aperta, laço enfeita. Simples Assim.



(autor desconhecido)

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Um texto atribuído a Mário Quintana, já dizia: "Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!"
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(postado por Julie)

19 de junho de 2011

Releitura criativa ilustra nova campanha de Louboutin

A parceria do fotógrafo Peter Lippmann (um dos grandes nomes da fotografia mundial), com o francês Christian Louboutin (o famoso designer de calçados da marca homônima), mais uma vez deu certo! A campanha outono/inverno 2011, respira arte, agregando ainda mais sofisticação a marca que é sinônimo de luxo.
O ícone de Louboutin (a sola vermelha dos calçados),aparece "intacta" nos cenários envolventes da pintura clássica.
Enjoy!


Francisco De Zurbaran – “Saint Dorothy”




Georges de la Tour – “Madalena e a Chama”



James McNeil Whistler – “Mãe do assobiador”



Jean-Marc Nattier – “Marquise D’Antin”



Marie-Benoit Guilleme – “Portrait d’une Negresse”



Francois Clouet – “Elizabeth of Austria”


Jean Baptiste-Camille Corot – “Portrait of a Girl”

(postado por Julie)

"Deus me livre de ser normal"

Professor Hérmogenes é o grande divulgador da Yoga no Brasil. Quero dividir com voces esse vídeo...
Lindos ensinamentos!
Boa semana a todos!
Bjs,
Etel

15 de junho de 2011

"Ubuntu"



A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU PARA VOCÊ!



(postado por Etel)

5 de junho de 2011

Apaixone-se!

"Apaixonados não esperam, agem...
A paixão é o que faz coisas iguais serem diferentes"

: )





(postado por Julie)

2 de junho de 2011

"Onde estão as pessoas bacanas?"

Por Alyssa Hopp



"Tudo começou no sábado à noite:
'Poxa, Alyssa, você colocou aquela minha história lá no seu blog, não é bem assim, deixa eu te dar a minha versão', disse ele.
'Ok, ok. Mas ó, tudo o que eu vivo, tudo o que me contam vai parar lá. Sem nomes, sem comprometer. Mas vai. Cuidado então'.

Tudo começou no sábado à noite.
Ai, lá pelas tantas, depois de umas cervejas, ele fala:
'Ai eu sai com a beltrana, a cicrana, a fulana, mas não fechava. Sabe, as vezes a menina é até legal, gente boa, mas não fecha. Outras, é linda, mas não dá pra aguentar o papo. Eu to numa outra fase da minha vida, trabalho e tals, não tenho mais paciência pra uma postura meio boba. Sei lá, eu tava procurando, até achar e daí achei uma que deu o papo, deu a beleza. Tudo'.
'É...essa tal procura é foda mesmo. Mas quando a gente acha, não tem explicação', respondi.
Tudo começou no sábado à noite. Comecei a pensar no sábado à noite.

Todo mundo está à procura, já falamos disso por aqui. Às vezes meio sem querer, sem perceber, sem saber como. Caindo, topeçando, errando de novo. Mas todo mundo está à procura. Uma hora ou outra. E quando a gente para pra conversar, a gente vê que os nossos amigos, que pareciam sempre tão bem resolvidos, também estão à procura. Todo mundo procura. Procura. Procura. Procura. Não acha. Acha pelas metades. Incompleto. Aos trancos e barrancos. E, assim, continua a procura. A procurar.



Na verdade, me parece que ninguém mais sabe paquerar. A maioria, só pega. Eu ando com preguiça. De paquerar. De pegar. Preguiça da “Fabricação em série” das pessoas, das meninas e meninos que vão sempre às mesmas baladas, com a mesma roupa, a mesma bebida, o mesmo carro, o mesmo comportamento. Cansei de balada onde a gente tem que gritar para conseguir ouvir alguma coisa e se embebedar para achar que alguém de lá é interessante.



Já tentei paquerar naqueles barzinhos Cult, que abrem em uma esquina charmosa e onde você realmente encontra todo mundo. Bacana. Gente bacana. Comida bacana, bebida bacana. Papo bacana. Olhar bacana. Tão bacana que o pessoal se acha mais bacana do que é. Enfim, fiz vários amigos. Tenho um amigo que é fissurado em paquerar na Saraiva. Sei não, fica todo mundo olhando com cara de desentendido, pior, de poucos amigos: 'fique com suas letras que estou aqui com as minhas'. Já fui a trance, show de roque, incontáveis barzinhos, festinhas de amigos. Mas a maioria dos lugares a gente só acha gente desesperada. To fora.




Ultimamente to fora de quase tudo. To fora de baladas de playba, com meninas cada vez mais piriguetes, se jogando no colo de todos os homens. Elas ainda têm aquela voz meio anasalada, querendo ser meiga com querendo ser sexy com querendo ser pato. E os meninos? Cada um com seu Audi/Mercedes (que na verdade pegou emprestado do pai ou comprou usado), cabelinho de playmobil, desfilando suas camisas Ralf Lauren e tênis adidas, Nike... (com a logomarca enorme, como se adicionasse algo à sua vazia, inútil e inexpressiva personalidade). Preguiça total.




Ai, então, às vezes a gente para pra pensar: Onde é que está a tal da química? Sem o aditivo do álcool pré-conversa. Aquela química de conversar à toa, de passar horas em um parque, no domingo à noite, olhando nos olhos, falando abobrinha e rindo da vida. Cadê a tal da química que “fecha”, como disse meu amigo? Ficou só no colégio, nas aulinhas de ensino médio?



Onde estão as pessoas bacanas?
...




Foi então que me dei conta. As pessoas bacanas também pensando “onde estão as pessoas bacanas?” Estão com preguiça de irem às mesmas baladinhas de playboy, com os meninos-playmobil e as meninas-barbie. Estão com vontade de conversa e de olhos nos olhos, sem falsidade. Querem de uma cerveja na mesa do bar com risada, para matar a sede e o desejo por boa conversa. Todas as pessoas bacanas estão procurando pessoas bacanas.




Puta merda, peraí...



A verdade é que as pessoas de verdade, as pessoas bacanas estão em casa. Logo, portanto, então, a possibilidade de duas pessoas de verdade se encontrarem é muito pequena. Não é triste perceber que quanto mais interessante alguém é, menor a chance de encontrá-la por aí?




Que mundo estranho... "




*Adorei esse texto da Alyssa (minha amiga virtual do blog "Invisível no Real")
Gostaram?? Aqui:
http://invisivelnoreal.blogspot.com tem escritos super bacanas e com certeza você irá se identificar com muitos deles.




: )





(postado por Julie)